A CARVAJAL Celulose e Papel é a maior empresa de produção de papel branco e de escrita na Colômbia. A empresa tem duas fábricas: a primeira no departamento de El Valle e a segundo no departamento de Cauca.
A otimização e a redução dos consumos energéticos da Carvajal representam, deste modo, grandes desafios para a empresa.
Henry Salinas, engenheiro de automatização e controlo dos processos, fornece-nos o seu testemunho sobre a redução do consumo energético da Carvajal graças à solução METRON.
No total, são enumeradas 6 caldeiras, 4 máquinas de papel, 1 máquina de esmaltagem e 2 fábricas de pasta de papel.
O seu fator diferenciador é que o papel é fabricado diretamente a partir do bagaço da cana. Também possuem três turbogeradores de 17 megas, 15 megas e um de 18,5 megas.
Podemos, então, dizer que as suas necessidades energéticas são muito elevadas. As suas principais fontes de energia são as caldeiras a carbono. Possuem duas de recuperação que utilizam um dos subprocessos das fábricas de pasta de papel durante a conversão do bagaço em pasta de papel.
Como é que a solução digital vos ajudou a gerir a vossa energia?
Digamos que tínhamos um sistema de informação integrado, mas não tínhamos a possibilidade de extrair informação dele. Ou seja, não tínhamos modelos que nos ajudassem a gerir ou a detetar oportunidades de melhoria, sobretudo ao nível dos consumos. Como acabo de referir, produzimos a nossa energia a partir do carbono.
Por isso, é muito importante sermos eficazes, para que o custo de fabrico possa ser competitivo.
Como decorreu a implementação e a integração da plataforma? O que o acompanhamento dos especialistas da METRON vos ofereceu?
Tínhamos uma vantagem: termos integrado há alguns anos todos os dados relativos aos nossos sistemas de controlo num sistema centralizado com histórico. Desta forma, quando a METRON chegou, disseram-nos que o mais importante em transformação digital, e neste tipo de soluções, é ter a informação disponível. Isso ajudou-nos bastante, bem como no processo.
«É claro que o acompanhamento dos especialistas da METRON facilitou a nossa utilização para detetar oportunidades e desenvolver modelos. Oportunidades e modelos que, a partir desta informação, iriam permitir-nos obter resultados.»
Henry Salinas, engenheiro de automatização e controlo dos processos, Carvajal
Pode dar-nos exemplos de iniciativas bem-sucedidas e os seus resultados tangíveis e intangíveis?
Do ponto de vista energético, realizamos iniciativas muito importantes. A primeira é a importação-exportação. Como já mencionámos, coproduzimos energia. Isso ajudou-nos a otimizar, a saber quando era preciso comprar ou quando era mais barato coproduzir. Medir a eficácia online da caldeira 7 também foi uma das iniciativas que nos levou a otimizar o nosso consumo de carbono. O carbono é uma das nossas matérias-primas mais caras e, assim, conseguimos melhorar o nosso custo de produção.
As outras iniciativas realizadas foram relativamente ao consumo de produtos químicos, sobretudo no processo de branqueamento da máquina de papel e na pasta de papel.
Um dos resultados intangíveis, menos quantificáveis, é o facto de termos desenvolvido ferramentas para avaliar a variabilidade dos processos e tomado medidas para manter a estabilidade dos processos, inicialmente das máquinas.
Segundo a sua experiência com a METRON, quais foram as chaves do sucesso? Tem um conselho a dar aos outros fabricantes que desejam implementar um sistema de gestão de energia?
Uma das principais chaves para o sucesso era termos informação. Se for implementar um sistema como este, necessitará de ter informações. É importante para saber no que trabalhar. É a sua matéria-prima.
E o outro elemento importante é a gestão da mudança: é preciso que a equipa esteja recetiva à solução METRON, que os colaboradores vejam que é uma ferramenta que vão possuir e que os vai ajudar a fazer o seu trabalho.
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